segunda-feira, 15 de abril de 2013

INSULIN-LIKE GROWTH FACTORS (IGFS) SÃO POLIPEPTÍDIOS QUE ATUAM COMO MEDIADORES DO SISTEMA ENDÓCRINO DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO (GH) – ENDOCRINOLOGIA - NEUROENDOCRINOLOGIA



Insulin-like growth factors (IGFs) são polipeptídios que atuam como mediadores do sistema endócrino do hormônio de crescimento (GH) induzidos por ações. Eles também funcionam de uma forma parácrina e autócrina para regular o crescimento celular, diferenciação, apoptose e transformação. O sistema do IGF é uma rede complexa formada por dois fatores de crescimento (IGF-I e-II), receptores de superfície celular (IGF-IR e-IIR), proteínas de ligação de alta afinidade (IGFBP), proteases IGFBP, bem como várias outras IGFBP- moléculas que interagem, que regulam e propagam ações do IGF em vários tecidos. A utilização clínica de medições do IGF-I tem sido focada principalmente para diagnosticar ou excluir a deficiência de hormônio de crescimento GH (DGH), e a monitorização da terapia com GH. IGF-I e IGF-BP3 estão sendo amplamente utilizados para a avaliação do diagnóstico de DGH. Devido às limitações dos testes de estimulação de GH, tem havido uma mudança gradual das abordagens de GH aos IGF utilizando para o diagnóstico de DGH. No entanto, a utilização de IGF-I ou IGF-BP3 no diagnóstico de DGH em crianças é um assunto de controvérsia devido a variável sensibilidade e especificidade dos testes. Fatores que influenciam os níveis de IGF são idade, sexo, status puberal, estado nutricional, diabetes mellitus, insuficiência renal e hepática. A secreção pulsátil do hormônio de crescimento (GH) estimula GH nos tecidos responsivos para produzir IGF-I. IGF-I no plasma é principalmente derivado do fígado e circula ligado a IGF proteínas específicas de ligação (IGFBP), dos quais seis (IGFBP 1-6) têm sido caracterizadas. A maior parte (99%) de IGF-I circula ligado a IGFBP-3 no complexo de l50-kDa. As concentrações séricas de IGFBP-3 são diretamente proporcionais à concentração do GH e estado nutricional. IGFBP3 é considerado um bom marcador para o eixo GH-IGF.
O papel do IGF-I no diagnóstico da deficiência de hormônio de crescimento (DGH). A secreção de GH pode ser medida por meio de investigação dos marcadores de monitorização da pituitária ou por essa mudança como consequência da ação de GH em tecidos-alvo. Os dois mais amplamente utilizados e bem validados parâmetros bioquímicos são medição de imunoensaio de qualquer GH ou IGF-I. A primeira reflete a secreção de GH, enquanto a segunda reflete a ação do GH. Uma vez que a secreção de GH é pulsátil por natureza, testes de estimulação de secreção de GH são essenciais.

Testes de estimulação do GH tem sido motivo de muita discussão:

1. O teste de tolerância à insulina tem sido considerado o padrão-ouro para a avaliação do eixo GH.
2. Não há consenso quanto a qual dos outros agentes são mais adequados. A sensibilidade e especificidade de testes de estimulação de arginina e clonidina são 73% e 85%, e 70% e 85%, respectivamente. Não há um acordo sobre os níveis de corte de GH para cada ensaio ( isto é, 7 ou 10 ng / mL) para definir a normalidade.
3. Existe um problema da reprodutibilidade e os testes estão associados com um coeficiente de variação de largura.
4. A desvantagem mais significativa destes testes tem sido a falta de dados normativos. Estimulados os níveis de GH têm pouca semelhança com a dinâmica de crescimento de algumas crianças normais.
5. Crianças na pré-puberdade com estatura normal podem não atingir os valores de pico de GH superior a 7 ng / L durante o teste de estímulo do GH. Num estudo realizado por Marin, et al., verificou-se uma incidência elevada de concentração de GH máxima consistente com a deficiência de GH em crianças normais, isto é, de 61% nas crianças na pré-puberdade tinha um pico de GH inferior a 7 ng / L.

Com o avanço da puberdade, a percentagem de crianças com estatura normal, que falharam em alcançar um nível de GH superior a 7 ng / L, em resposta à arginina, à insulina e ao exercício em esteira padronizada diminuiu de 61% na fase puberal 1, 44% na fase puberal 2, 11 % na fase puberal 3, e 0% nas fases puberal 4 e 5. A administração de estrogênio para os indivíduos pré-púberes elevado do intervalo normal para o pico de resposta de GH ao dos três testes. Assim, tanto a puberdade e administração de estrogênio aumenta significativamente o pico de resposta de GH ao exercício, arginina, ou insulina em sujeitos normais. Devido às limitações dos testes de estimulação de GH, tem havido uma mudança gradual das abordagens de GH para que o IGF seja utilizado para o diagnóstico de DGH. A sensibilidade e a especificidade de IGF-I no diagnóstico da deficiência de GH em crianças é um assunto de controvérsia por que:

1. O fígado é a principal fonte de IGF-I em circulação.
2. A produção hepática de IGF-I é altamente influenciada por fatores nutricionais.
3. É possível que o IGF-I esperado diminua com DGH, que seja modificado pelo estado nutricional e por outros fatores, de modo que só DGH grave produza uma clara segregação das crianças que são deficientes dos que não são.
4. IGF-I não é apenas afetado pela idade e estado nutricional, mas também pelos hormônios da tireóide e esteróides gonadais. Portanto, o paciente deve ser eutireoideo e o estadiamento puberal deve ser avaliado antes da estimativa de IGF-I.

Devemos sempre nos lembrar de que mediante IGF I diminuído e DGH deve-se fazer reposição com hormônio de crescimento (GH) e o mais precoce possível para se evitar as consequências de IGF I diminuído e DGH. Para maiores esclarecimentos procure o médico endocrinologista.

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930


Como Saber Mais:
1.
Eles também funcionam de uma forma parácrina e autócrina para regular o crescimento celular, diferenciação, apoptose e transformação...
http://crescercriancasjuvenil.blogspot.com

2.
As concentrações séricas de IGFBP-3 são diretamente proporcionais à concentração do GH e estado nutricional. IGFBP3 é considerado um bom marcador para o eixo GH-IGF...
http://crescermais2.blogspot.com

3.
O fígado é a principal fonte de IGF-I em circulação...
http://metabolismocontrolado.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. J. Santos Caio Jr,Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Sangeeta Yadav; Sriram Krishnamurthy-Do Departamento de Pediatria, Maulana Azad Medical College e Lok Nayak Associated Hospital,
New Delhi 110 002, India.

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